quinta-feira, 28 de julho de 2011

LULA DISCURSA...

...e ironiza versículo bíblico em evento para agricultores na Bahia


Nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente da república Luís Inácio Lula da Silva num discurso em Salvador – BA fez certo descaso da famosa passagem bíblica sobre a entrada do rico e do pobre no Reino dos céus. Lula discursou para um público, formado principalmente por pequenos agricultores.

Durante o Lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar da Bahia 2011/2021, o auge da participação de 15 minutos do ex-presidente da república, que a principio seria apenas uma breve saudação, foi quando ele resolveu fazer uma crítica ao versículo do evangelho de Lucas 18:25, “Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”.

Com o intuito de estimular os trabalhadores rurais lá presentes, disse que o céu deve ser vivido aqui na terra, tendo os pobres o direito de viver bem como os ricos, pois segundo ele alguém que levanta todos os dias, tendo a oportunidade de desfrutar do bom e do melhor já tem vivido o céu.

“Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro (…). Queremos que todo mundo vá pro céu, agora. Queremos ir pro céu vivo. Não venha pedir para a gente morrer para ir pro céu que a gente quer ficar aqui mesmo” disse.

Lula levou as pessoas presentes no “Lançamento do Plano de Safra da Agricultura Familiar” ao delírio e foi muito aplaudido pelas suas palavras de desejo ao céu ainda em vida para os trabalhadores.

Fonte: http://www.creio.com.br/2008/noticias01.asp?noticia=14675

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mudar

João 6:60 “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?”

Desde de os dias de Jesus, até os dias de hoje, muitos acham difícil fazer o que nos ensina o evangelho.

- Amar a seu próximo
- Honrar Pai e Mãe
- Amar a DEUS
- Entregar o Dizimo
- Ser fiel a sua igreja
- Obedecer e honrar a seu Pastor
- Cumprir o ide
- Não pecar

Poucos estão hoje dispostos a entregar sua vida a Cristo, dizer sim a Jesus, ser fiel

A vontade da Carne fala mais alto

Naquele dia muitos abandonaram a Jesus por acharem dura(difícil) a palavra do Mestre

A palavra de DEUS nos ensina que muitos são chamados, mas poucos os escolhidos

Por que... por que poucos estão dispostos a mudar

Acreditam que tudo esta bem em sua vida e que nada pode melhorar

Mas... esquecem que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai a não ser por ELE.

Já nos dizia o salmista, “entrega o teu caminho ao Senhor, confia NELE e o mais ELE fará”

DEUS vos abençoe

terça-feira, 12 de julho de 2011

INTERCEDA MAIS PELO SEU FILHO

Rev. Jeremias Pereira fundador do Desperta Débora, ressalta a oração


“O Deus, ouve a minha oração, inclina os teus ouvidos às palavras da minha boca.” Esta passagem de Salmos 54:2 revela a intercessão que muitas mães têm pelos seus filhos. Os motivos são inúmeros: crescimento profissional, proteção divina, livramentos, entre outros. Fundador do movimento Desperta Débora no Brasil, reverendo da 8ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, faz um desafio à todas as mães: Interceda mais pelo seu filho.

A declaração foi feita durante a 3ª EXPOBETIM CRISTÃ que terminou no último sábado dia 09. Durante a devocional à líderes mineiros o reverendo destacou a importância da intercessão.

O movimento Desperta Débora começou em 1995 após participar da Consulta Global sobre Evangelização Mundial na Coréia. Na consagração dos primeiros mil jovens para a obra missionária, no informativo havia um agradecimento as mães que oraram. Esta percepção fez surgir um movimento que hoje envolve 80 mil mães do Brasil e de outros 20 países. Ao lado de Marcelo Gualberto, do Mocidade Para Cristo e Ana Maria Pereira.

O Desperta Débora, como argumenta Jeremias, motiva a oração e o envio de jovens à obra missionária. “ Eu sou Fruto de uma Débora”, declara. O teólogo incentiva a todos pastores a apoiarem o projeto que, segundo ele, não compete com reuniões de oração.

DEDÉ SANTANA DE VOLTA

Pedi a Deus para não morrer, revela humorista evangélico


Há um mês, durante uma gravação de A Turma do Didi, Dedé Santana, 75 anos, sentiu-se mal. Sentiu a vista escurecer e foi encaminhado para o hospital Barra D’or, no Rio. Vítima de uma verticulite no intestino grosso, o humorista sentiu medo da morte, de não poder ver mais os oito filhos, oito netos e a mulher.

Para superar tudo isso, ele conta que se apegou à fé, à Bíblia – que, garante, há 16 anos norteia a sua vida – e às palavras do amigo Renato Aragão. Em entrevista exclusiva, Dedé falou ao JT sobre o drama e do tempo em que fazia parte de Os Trapalhões. Histórias, aliás, que ele reunirá no livro Eu e Meus Amigos Trapalhões, que deve ser lançado no mês que vem.

Como está sendo voltar ao trabalho, depois do susto?

Tem sido maravilhoso. Cheguei na Globo e meu camarim estava cheio de flores. Tem males que vêm para o bem. Todo mundo me recebeu de braços abertos.

O Renato Aragão foi visitar você no hospital alguma vez?

Sim. Ele deu um jeito, entrou na CTI e falou: “Meu irmão, você vai sair dessa.” Quando ele quebrou o nariz (em abril de 2010), eu também consegui entrar no hospital em que ele estava e falei para o médico dele: “Doutor, não dá para você me operar de qualquer coisa só para eu poder ficar aqui com ele?”. A gente sempre foi assim.

Nessa sua internação, você chegou a sentir medo de morrer?

Eu senti medo do pior. Fiquei com medo de morrer e não poder ver minha mulher e meus filhos. Achei que eles não chegariam a tempo de Santa Catarina.

E nessa espera por eles e por uma melhora, ficou rezando?

Sim. Eu sou evangélico. Então, me peguei muito a Deus. Eu sou muito conformado com as coisas que Deus faz, viu? Mas, nessa hora, eu pedi para não morrer. Foi difícil, mas minha família me apoiou muito, o tempo todo.

E sua família é bem grande.

É verdade. Grande demais (risos). Eu tenho oito filhos e oito netos. Teve um dia que eu cheguei numa rádio, no interior da Bahia, e o cara falou: “Rapaz, você gosta muito de criança”. Eu olhei para ele e respondi: “Não, meu caro. Eu gosto muito da minha mulher”.

Então, aos 75 anos, você ainda gosta muito de namorar?

Sim! Estamos juntos há 20 anos.

E quer ter mais filhos?

Eu até queria ter mais, mas minha mulher (Christiane Bublitz, ex-rainha da Oktoberfest Santa Cruz do Sul) não. Mas apesar de adorar criança correndo pela casa, na verdade eu não fui muito bom para os meus filhos, sabe?

Você foi um pai ausente?

Um pouco. Eu ficava muito fora, né? A gente (Os Trapalhões) chegou a fazer uns três filmes por ano. Agora é que eu tenho ficado mais com eles. E, hoje, eu também sou um homem mais sossegado. A igreja fez bem para mim, sabe? Minha conversão se deu porque eu fui salvo no hospital por Jesus. Ali (há 16 anos), eu sosseguei o rabo. Eu era muito namorador…

Mas porque você foi para o hospital nessa época?

Porque eu tive um problema no coração. Na verdade, eu não tinha religião. Eu era maria vai com as outras. Alguém me falava: “Vamos numa sessão espírita?” Eu ia. “Vamos na macumba?” Eu ia. Mas sempre acreditei em Deus.

E agora você está sossegado e ganhando tão bem quanto na época de ‘Os Trapalhões’?

Não é assim. Não ganho igual. Antes, a gente tinha contrato com montadoras de bicicleta, fazíamos filmes, era muita renda…

Na época do grupo você conseguiu ficar rico?

Não. Eu sou muito mão aberta e não gosto de falar isso, porque fico colocando azeitona na minha empada. Mas posso dizer que tive grandes emoções nessa vida e isso foi o que valeu. Minha única queixa dessa carreira é que dirigi uns 70 filmes na vida e nunca fui convidado para um Festival de Cinema. Depois que eu morrer, não adianta me homenagearem.

Ontem, você disse que estava indo para o Rio. Onde reside?

Estou morando em Itajaí (SC). Eu fui para lá há seis anos, quando fui contratado pelo Beto Carreiro para fazer apresentações no parque dele. Aí, quando o Beto faleceu, o Didi me ligou para eu vir para a Globo. Foi um presente!

Por qual motivo?

Porque eu queria trabalhar outra vez com o Renato (Aragão). Esse foi o segundo grande presente que ele me deu. O primeiro foi um curso de direção em São Paulo e a chance de dirigir os filmes de Os Trapalhões. Por isso, não queria morrer e estar longe dele.

E como o conheceu?

Eu trabalhava num teatro no Rio e o Arnaud Rodrigues, que escrevia para o Chico Anysio, me viu e falou de mim para o Renato, que procurava um companheiro. Como eu saltava e fazia até oito números de circo, gostaram de mim.

Eu cheguei a participar até do globo da morte. Então, quando conheci o Didi deu super certo e nunca mais nos largamos.

Mas Dedé, vocês não haviam brigado? Explique melhor isso…

Imagina! Nós nunca brigamos. A gente se falava pouco, em datas especiais: aniversário, Natal… Mas a gente sempre se ligava.

Então, nunca existiu um ego maior da parte do Renato?

Não. Nunca houve. Quando os outros vieram (Zacarias e Mussum), eles sabiam que ele era o líder, o cara que escrevia. A primeira vez que peguei o texto dele eu falei: “Rapaz, se um dia você conseguir fazer o que você escreve, você vai ser o maior humorista do Brasil”.

Foi você quem levou o Mussum para o grupo? Como foi isso?

Sim. Eu o conhecia do grupo Os Originais do Samba. Ele não queria ser humorista, sabia? Ele dizia: “Eu sou tocador de reco-reco, meu cumpade”. Mas eu o convenci.

É verdade que vocês quatro chegaram a morar juntos?

A gente vivia mais junto do que com a nossa família. Os Trapalhões viviam juntos. Viajamos o Brasil, fomos para Marrocos, Angola e EUA. Era tão bom, dávamos tantas gargalhadas. A maior diversão sempre era o Renato.

O que ele fazia?

Às vezes, ele amarrava a roupa de um na do outro. No meu caso, ele enchia os bolsos de manga, porque sabia que eu gostava da fruta. Ele nunca desanimava. Eu, na verdade, era o mais mal-humorado da turma. O Mussum fazia farra e o Zacarias era o conselheiro.

Como foi perdê-los?

Muito difícil. Eu e o Renato até pensamos em largar a TV. Mas eu aprendi desde cedo que o espetáculo tem de continuar. Uma vez, eu e minha família organizamos um espetáculo de circo em Santos, com tudo fiado. E, horas antes de estrearmos, meu pai foi atropelado e morreu. Pensamos em desistir de tudo, mas estávamos com os ingressos vendidos. Lembro que eu e meu irmão, Dino Santana, velávamos o meu pai lá atrás do circo e na frente, no picadeiro, fazíamos palhaçada…

E além dessa dificuldade, passou por outras para entrar na TV?

Muitas. Passei fome aqui no Rio de Janeiro e dormi nas praias. Quem me ajudou foi um baiano que tomava conta de um teatro no Posto 6. Eu o ajudava a fazer a limpeza e ele me pagava comida. Enquanto isso, eu mentia para a minha família. Dizia que estava indo bem na carreira de diretor de cinema que eu tanto sonhava.